DE CHARLES BUKOWSKI (1920-1994)

Arder na água, afogar-se no fogo. O mais importante é saber atravessar o fogo.

10/07/2013

O olho esquerdo




a fronteira
entre a noite e o dia
é um galo
que alguém aqui perto
exilou num quintal.
 
 
Marçal Aquino, Amparo (SP)

4 comentários:

  1. Ci, o poema pegou-me duplamente: pela beleza e pelas memórias. Um galo cantando trará sempre pra mim a promessa de um amanhecer, porque cresci ouvindo-os. Lindo, lindo poema!

    Beijos,

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  2. Eu também, Tânia, e ainda hoje, quando ouço um galo cantar, nem que seja muito longe, sou invadida por uma saudade quase infantil: adoro um quintal com galinhas ciscando no terreiro, coisa rara de se ver hoje em dia, só mesmo no interior profundo!

    beijoss

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  3. Ci,
    Nos tempos que correm os galos cantam a toda a hora. :)

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  4. Esses são galos de chocadeira, Agostinho, não cantam, cacarejam :)

    beijos

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