12/07/2024

Das Indefinições




Bem que podia escrever alguma coisa, mas o que é

alguma coisa? 

Mesmo sem saber bem sobre o quê, sobre quem ou

ou tal e qual e etecétera e tal, porque "ao fim e ao

cabo", como dizem atualmente, (virou moda?) é tudo 

igual mesmo pondo e tirando do lugar. 

Nada está no mesmo lugar ou tudo ou quase tudo está

fora-de-lugar, fora-da-lei que nem nos tempos idos e 

sofridos dos reis onde reinava o "cala a boca", o 

calabouço.

Parece até que foi ontem...foi? Não foi?   Ah! Tá tão

recente...mas tem gente que nem se lembra mais   ou

faz de conta que; outros nunca ouviram falar sobre....

Não sei se é refluxo ou reflexo de um antigo fluxo sem

nexo nem amplexo pros dias e noites de hoje em dia...

pois já lá se vão muitos desvios e desvãos entre tantos

devaneios alheios a certos interesses, ou quem sabe...

alhures, sem nenhum parentesco à vista ou a prazo...

sem nenhuma terra achada nos cais, nos aeroportos  e

rodoviárias desse nosso país...!? "Quem acha vive    se

perdendo", como dizia o poeta Agenor, que de sua 

Cartola nos deixou um legado de lindas pérolas para o

nosso cancioneiro popular. Entre achados   e  perdidos

mortos e feridos, vamos endoscopiando em busca    de

alguns pólipos, a ver se saudáveis ou malignos,   para

mantê-los ou extirpá-los.