Bem que podia escrever alguma coisa, mas o que é
alguma coisa?
Mesmo sem saber bem sobre o quê, sobre quem ou
ou tal e qual e etecétera e tal, porque "ao fim e ao
cabo", como dizem atualmente, (virou moda?) é tudo
igual mesmo pondo e tirando do lugar.
Nada está no mesmo lugar ou tudo ou quase tudo está
fora-de-lugar, fora-da-lei que nem nos tempos idos e
sofridos dos reis onde reinava o "cala a boca", o
calabouço.
Parece até que foi ontem...foi? Não foi? Ah! Tá tão
recente...mas tem gente que nem se lembra mais ou
faz de conta que; outros nunca ouviram falar sobre....
Não sei se é refluxo ou reflexo de um antigo fluxo sem
nexo nem amplexo pros dias e noites de hoje em dia...
pois já lá se vão muitos desvios e desvãos entre tantos
devaneios alheios a certos interesses, ou quem sabe...
alhures, sem nenhum parentesco à vista ou a prazo...
sem nenhuma terra achada nos cais, nos aeroportos e
rodoviárias desse nosso país...!? "Quem acha vive se
perdendo", como dizia o poeta Agenor, que de sua
Cartola nos deixou um legado de lindas pérolas para o
nosso cancioneiro popular. Entre achados e perdidos
mortos e feridos, vamos endoscopiando em busca de
alguns pólipos, a ver se saudáveis ou malignos, para
mantê-los ou extirpá-los.