Vou selecionar umas palavras para lançá-las ao léu, ao vento, aos crédulos e aos incréus. - Para que? - Para nada, nelhures de pitibilhures, afinal de contas, as palavras podem ser apenas nonadas, ninharias que se acumulam nos ninhos que não são de pássaros, mas que precisam criar asas, voar...Nestes tempos de alta tecnologia tornou-se comum a expressão "viralizou nas redes". Quem surgiu primeiro, os vírus ou as redes? Eis aí uma pergunta de difícil resposta; cá com meus botões, faço apenas algumas suposições, partindo da ideia de que a partir da proliferação das bactérias entre os seres vivos, ocorreu o aparecimento dos vírus. As redes, por sua vez, foram se formando quase que automaticamente para estabelecer conexões ou encadeamentos com esses "indivíduos". O desenvolvimento da tecnologia aconteceu pari passu ao da sociedade, criando as possibilidades para a expansão dos vírus. Tecnologia e pandemia passaram a caminhar de mãos dadas. Hoje o que "cai na rede" já não é apenas peixe, mas também um intricado sistema de (in)comunicação, (des)informação, bem como interligações de computadores para compartilhamentos e intercâmbio de dados. Aquela rede criada pelos índios para pescar ou descansar após seu dia de labuta está em vias de extinção. E as palavras, embora num primeiro momento nos pareçam sem sentido, vão adquirindo novos significados, ampliando seu emprego, voando para outros continentes, quiçá para outras galáxias!
Amo las palabras como lectora apasionada, y veo como muchas desaparecen por un lenguaje más sintético en la Red cuando se trata de expresar ideas, y más zafio cuando se trata de imponer la ideas propias contra las ideas del otro.
ResponderExcluirLas Redes... que nos acercan por un lado, sin fronteras ni distancias, y nos aislan también.
Las palabras, antes tan locales, concretas, ahora vuelan, se mezclan, y hasta adquieren nuevos significados.
La palabra Red es un buen ejemplo.
Un abrazo,