Há tempos não escrevo nada. Não mais sonhos apenas
vigílias; não mais cantos: da mesa, da sala, nem do
quarto, e o da voz arribou com os pássaros que se
foram em debandada para além da Taprobana, fugindo
das pessoas. - Fazer o quê? - Ora, vá ser o que lhe der
na telha! - Não há mais telhas, foram-se com a
enxurrada. Agora só zinco quente, um fogaréu
devastando árvores, pássaros, répteis esturricados e
toda a biodiversidade que existia. As estrelas também
se foram. Será que ainda existem pirilampos? Ou
vagalumes?
- Quando o bicho homem se for todos eles voltarão!
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