Em noites quentes na janela do umbigo não passa sequer uma nesga de vento para refrescar os neurônios arrítmicos incrustados na cachola. Cachola que está fora da caixa, diga-se de passagem. Uma passagem que não passa, porque não tem porta portão porteira ou portaria, mas que por ela passam bois boiadas e até boiadeiros, por que não? E com o beneplácito do porteiro que nem sempre está presente no momento em que estoura a boiada. E aí é um tal de - não vi não senhor - não ouvi não senhor. E assim dias sim, dias não, também nós não estávamos lá. Todos cegos, surdos e mudos. Tá bom assim? Ou é melhor em banho-maria?

