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A vida, como um comentário de outra coisa que não alcançamos, e que está aí ao alcance do salto que não demos.
A vida, um balé sobre um tema histórico, uma história sobre um fato vivido, um fato vivido sobre um fato real.
A vida, fotografia do número, possessão nas trevas (mulher, monstro?), a vida, proxeneta da morte, esplêndido baralho, tarô de claves esquecidas que umas mãos reumáticas rebaixam a uma triste paciência solitária.
"O jogo da amarelinha" - Julio Cortázar
Robert Morris![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4mzIYHItssh6WLEOaKW1Z6SXlH8Mukf06LPwMDAZYt7uN6HZP4p7IlDOS6bXlijBM08-_6X4BRRt77THn1VlPvtjJzfju5bTDuX6D4KfxguOC-1NsYU3tucksRzssqSpme-dF3975DhA/s400/2009-05-expos012_1243323898-instala%25C3%25A7%25C3%25A3o+Robert+Morris-Tate-Londres-1971.jpg)
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O sonho estava composto como uma torre formada por camadas sem fim, que se ergueram e se perderam no infinito, ou desceram em círculos, perdendendo-se nas entranhas da terra. Quando me arrastou em suas ondas, a espiral começou e essa espiral era um labirinto. Não havia nem teto nem fundo, nem paredes nem regresso. Contudo, havia temas que se repetiam com exatidão.
Anaïs Nin, em "Winter of Artifice"
* Livro dos mortos, ou inscrição em um escaravelho (frase do cabeçalho)
Que grande texto sobre a matéria dos sonhos e de como nos podemos perder (ou encontrar) neles...
ResponderExcluirBeijo :)