Cada dia mais Tirésias
tateio no escuro uma
noite mais clara
(lá fora) cerra-se a cortina
Não,
preciso dizer:
arranquei-me da pele
estirei-a na imbira
para secar
ao sol
olhei praquele céuzão azul
praquela vastidão
infinitiva e senti
seu voo a farejar
meu perfume
levantei-me hirta
de dor e de medo
e mergulhei-me
à procura do meu fio
de prumo!
de prumo!
mergulho noctívago e pleno de luminosidade poética. uma construção agradabilíssima.
ResponderExcluirlembrei, no conteúdo, de um antigo poema meu (Passeio).
Beijo, Ci!
UFFFFF. UN TEXTO MUY PROFUNDO.
ResponderExcluirUN ABRAZO