René Magritte
Na cabeça uma mala cheia de pássaros
uma página povoada de lírios brancos;
na bruma que vem de longe, cinzas de cigarros,
margaridas desbotadas em natureza morta.
O esquecimento é amigo inseparável da poeira
que o vento sopra para o mar,
este cemitério de vivos e mortos,
línguas e verbos não conjugados,
que bate e rebate corpos e mentes
entre ondas envelopadas,
num murmúrio de sereias encantatórias.
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