Chamava-se Aurora até o dia em que de repente o sol desamarelou-se, e ela então tornou-se Beatriz. Vida vai, vida não volta; Aurora caiu do cavalo grego, Beatriz ficou por um fio de arame. Hoje dança na corda bamba de um salão azul a ver se fatura alguns trocados, ao do piano quebrado que toca apenas a nota Dó.
Todos os dias são iguais, mas são diferentes...