Chamava-se Aurora até o dia em que de repente o sol desamarelou-se, e ela então tornou-se Beatriz. Vida vai, vida não volta; Aurora caiu do cavalo grego, Beatriz ficou por um fio de arame. Hoje dança na corda bamba de um salão azul a ver se fatura alguns trocados, ao lado do piano quebrado que toca apenas a nota Dó.
Todos os dias são iguais, mas são diferentes...

Textos cada vez melhores, belos e cultos. Cirandeira é lucidez e generosidade.
ResponderExcluirVocê, sim. Cada dia mais generoso, mais cavalheiro! Estou relendo teus livros, hoje com outros olhos, outras percepções. E gostando.
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