Romperam-se as comportas: lá vem água-e-olhos-paus-e-pedras-cipós-e-lodo-e-lama-e-lágrima-e-prantos. Nosso pesar preso no peito é como uma pena que avoa esparsa através do vento que assopra sem rumo certo...
Desidratei as lágrimas que desciam pelo rosto. O arco-íris que havia na íris dos olhos transformou-se em preto e branco. Caí-me debruçada sobre sonhos legendados em idiomas indecifráveis, e o espelho da pupila reflete apenas imagens opacas e distorcidas. Os dias foram apagados para dar passagem à noite, e o coração balança entre mãos frias e trêmulas.
Enquanto o fogo queima desce uma lágrima que abre frestas de janelas formando um imenso espelho d'água de desolação e tristeza.
SON MUCHAS LÁGRIMAS.
ResponderExcluirABRAZOS