Escrever e morrer. Morrer e não escrever?
A chuva cai sobre a terra; suas águas placentárias
semeiam sobre um solo arrasado tufões imprevisíveis.
Escrever para não morrer, para acalmar o desespero
da palavra; pelo simples prazer de reconhecer-se inacabado, incompleto, imperfeito. A busca constante pelo lado oposto e os outros lados possíveis da vida -
a busca pelo o que é diferente, diverso.
Fragmentos que surgem para dar algum sentido aos abismos insurgentes entre o ser e o nada.