Todos sabemos que a nossa época é profundamente
bárbara, embora se trate de uma barbárie ligada ao
máximo de civilização.
Antonio Cândido em O direito à Literatura
Com a cara achatada nos polos e dilatada no equador, arredondo os dias para não cair no planisfério dos obtusos; os olhos tentam ampliar cada vez mais sua visão de mundo, perscrutando a diversidade de ângulos que a vida oferece a este planeta. Tenho pensado no como ocorrem as conexões sinápticas do cérebro com o ambiente que nos rodeia. Por que existem alguns seres que são totalmente destituídos de cérebro, incapazes de raciocinar, de refletir sobre qualquer coisa ou situação? A diversidade planetária é infinita. Por exemplo, o parasita é um organismo(ou indivíduo), que se nutre do sangue ou da seiva de outro ser; é aquele que vive às custas dos outros; a ameba, é um protozoário unicelular, sem cérebro, e que, não tendo capacidade para produzir seu sustento, alimenta-se de seres vivos. Nas sociedades constituídas de seres humanos supostamente pensantes, podemos também encontrar criaturas completamente desprovidas de cérebros. Um bom exemplo disso, é o psicopata, indivíduo perverso, que sofre de distúrbios psíquicos que afetam sua forma de interagir socialmente. Seu comportamento é irregular e antissocial; em sua aparência física, apresenta as mesmas características dos outros, mas em suas atitudes atuam como os vírus, agentes infecciosos, acelulares; invisíveis a olho nu, são capazes de destruir toda a colônia de células saudáveis. Sob uma aparência "normal", o psicopata é capaz de conduzir toda uma sociedade à morte, ao caos social.
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