Ó passaro, em minha mão
encontram-se,
tua liberdade intacta
minha aguda consciência.
Ó pássaro, em minha mão
teu canto
de vitalidade pura
encontra a minha humanidade.
Ó pássaro, em minha mão
pousado
será possível cantarmos
em uníssono
se és o raro pouso
do sentimento vivo
e eu, pranto vertido
na palavra?
Orides Fontela (1940-1998)
Que maravilhosa e comovente poesia!Amei!Um prazer sempre visitar teu blog!Bjs,
ResponderExcluirmaravillosa sensibilidad. gracias por compartir este canto.
ResponderExcluirun abrazo
Pássaro; grande signo! Em asas, canto, ninho,... poesia. Pássaro; significados alados, - a pequena grande força.
ResponderExcluirO poema... Um "Pouso" imortal.
Bjs e inté!
Incrível, o que a Orides Fontela faz com um pássaro, não é, cirandeira? Completamente diferente de outros poemas sobre pássaros!
ResponderExcluirMaravilhosa, Orides Fontela! Amo de paixão. Este país ainda não lhe rendeu as homenagens devidas, infelizmente.
ResponderExcluirBeijo!
É mesmo, Nydia, a Orides Fontela e a muitos outros, que continuam no anonimato e VIVOS!
ResponderExcluirInfelizmente. Os brasileiros ainda não adquiriram o hábito da leitura de literatura,
poesia então, nem pensar!
Mas vou fazendo a minha parte, "de grão em grão,..."
Oi linda!
ResponderExcluirQueria ter asas como os pássaros,e em canto liberar meu pranto.
Bjs!
Mas...pássaros (ou similares), curam.
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