Nas águas salgadas mergulho as cordas do meu corpo que entoa canções que se propagam em ondas elétricas pelo Universo.
Água viva, água pura, água suja, plásticos, metais, garrafas transportam mensagens de amor, pedidos de ajuda. Meu corpo preso balança no vaivém das ondas, ora calmas, noutras agitadas, formando redemoinhos, oprimindo meu peito, afunilando meu coração.
Águas salgadas que se evaporam, deixando apenas rastros, miniaturas de palavras em estatuetas de sal sob a ação do tempo...
Águas salgadas que se evaporam, deixando apenas rastros, miniaturas de palavras em estatuetas de sal sob a ação do tempo... (que poesia viva nessas palavras, Ci! E ainda dizes que não és poeta????? Como não?)
ResponderExcluirBeijos, querida amiga!