[...] O corpo é um instrumento admirável, pelo qual me asseguro de que os viventes, tendo-o cada qual a seu serviço, dele não dispõem em plenitude; extraem apenas prazer, dor e os atos indispensáveis para viver. Ora confundem-se com ele, ora distraem por algum tempo de sua existência; ora animais, ora puros espíritos, ignoram os vínculos universais que possuem. Graças, no entanto, à prodigiosa substância de que são feitos, participam do que veem e do que apalpam.
Paul Valéry
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