Sísifo, de Max Klinger, 1914
o tempo flui na fruiçãodos dias não vividos; corpo e mente separados
no templo do (des)prazer, o eterno ir-e-vir de Sísifo ou a maldição sobre o acorrentado Prometeu por ousar ser Homem?
sexo drogas e pedras muitas pedras rolando no templo do homem-máquina:
o robô-pássaro emite mensagens de última geração em nuvens de paixão cibernética - faz-se e desfaz-se do amor na velocidade da luz;
na velocidade da luz mergulha no obscurantismo das ideias
Sísifo e o Tédio -
quem será engolido por quem?
O Homem criou uma máquina à sua imagem e semelhança
qual dos dois sobreviverá?
MUY CERTÍSIMA REFLEXIÓN.
ResponderExcluirUN ABRAZO
Com certeza não será o homem se não fizer uma revolução de ideias, de mentalidades, colocando como prioridades a natureza e a humanidade. As máquinas foram e são necessárias para melhor servir o homem , mas o que está a acontecer é que ele está completamente dominado por elas e já não sabe conviver com os seus semelhantes, os outros homens.Aqui em Portugal a pobreza material está em destaque, principalmente durante este fim de semana, com grandes campanhas para se socorrer as crianças vitímas de pobreza, muitas delas tendo na escola a única refeição quente, mas uma pobreza ainda pior é a solidão provocada pelas máquinas, que prendem os jovens cada vez mais em casa agarradas aos computadores e aos jogos; já não sabem conviver, brincar e, o pior já não são capazes de escrever uma frase por causa das sms e faces. É triste, mas é a pura realidade. Muito obrigada, amiga pela reflexão que aqui deixas e um bom fim de semana
ResponderExcluirBeijinhos
Emília
Belo, excitantemente belo e para uma profunda. reflexão
ResponderExcluirMe temo que el tedio será el ganador. No creo que estemos tocando las nubes con tantos avances tecnológicos, sino que estamos condenados como Sísifo a gastar nuestros días sin sentido en una maraña ficticia en la que nos dejamos atrapar.
ResponderExcluirTengo una pequeña esperanza, que sintamos que ha llegado el momento de dedicarnos a evolucionar desde el interior. Una revolución de valores y de pensamientos o el abismo y el tedio nos aguarda cual Prometeos encadenados.
Un beso,