Ouvia o cantar do rei do terreiro todas as manhãs, mas cantarolava sua própria canção; encantava-se com a luz do luar confundindo dia com noite. Aos poucos sua boca foi se transformando numa imensa saia franzida cujas margens se alargaram à medida que o astro ía ficando cada dia mais inclemente.
A água escorreu entre as fissuras da terra deslizou pela face entre sussurros e soluços deixando muitas bocas cheias de pedras, de falhas, formando uma imensa falésia de silêncio, desolação e fome..
SINO SABEMOS PLANTAR, TAMPOCO SABREMOS RECOLECTAR. MUY REFLEXIVO TEXTO.
ResponderExcluirUN ABRAZO
Onde vais, sol que eu canto...
ResponderExcluirRealidades com danos colaterais, realidades à mercê de avaros apetites.
Ah, toca-me muito essa costela solidária, Ci!
Um beijo :)