Bailando no ar gemia inquieto vagalume:
"Quem me dera que eu fosse aquela loura estrela
Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!"
Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme:
"Pudesse eu copiar-te o transparente lume,
Que, da grega coluna à gótica janela
Contemplou suspirosa, a fronte amada e bela."
Mas a lua, fitando o sol, com azedume:
"Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
Claridade imortal, que toda a luz resume!"
Mas o sol, inclinando a rútila capela:
"Pesa-me esta brilhante auréola de nume...
Enfara-me esta luz e desmedida umbela
Por que não nasci eu um simples vagalume?"
Machado de Assis
machado era foda. ganhei um livro de crônicas dele e tenho que lê-lo em 2016. t-e-n-h-o.
ResponderExcluirestá logo debaixo de parar de beber e emagrecer 10 quilos.
beijão, Ci.
R.
Boas Festas e um Feliz Ano Novo, Cirandeira.
ResponderExcluirprecioso poema si pudiera elegir preferiría ser una luciérnaga. Me encanta como suena en portugués "vagalume"
Un beso,
MUCHAS GRACIAS POR COMPARTIR TAN INTERESANTE TEXTO.
ResponderExcluirABRAZOS
bellisima manera de ver la vida
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