Marinheiro nunca fui.
Nasci para as viagens.
Nasci para habitar os portos e os mares.
Em vão sonhei navios.
Meu olhar reflete embarcações.
Nunca tive uma ilha para amar.
E me perdi em vãs infantarias.
Marinheiro não fui.
Minha âncora és tu, poema.
(No sono nascem gaivotas impossíveis)
Artur Eduardo Benevides, Pacatuba(CE) - 1923-2014
EXCELENTE!!!!!
ResponderExcluirABRAZOS