Desidratei as lágrimas que desciam pelo rosto.
O arco-íris que havia nos olhos transformou-se em horizonte preto e branco. Caí-me debruçada sobre sonhos legendados em idioma indecifrável. O espelho da pupila reflete imagens opacas e distorcidas.
Os dias se apagaram para dar passagem à noite, e o coração pulsa entre mãos frias e trêmulas, enquanto o fogo queima o fio d'água, que desce pelo rosto abrindo as frestas das janelas num grande espelho d'água...
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