Teus olhos refletem a cor do musgo
das pedras que se banham no vaivém
dos dias;
a água que escorre sobre teu corpo
molda as pedras que o tempo redesenhou;
fragmentos de sal e suor formaram
placas até então desconhecidas.
Teus olhos veem imagens de fantasmas
sob a fímbria de teus pensamentos
velozes e permanentes:
franjas esgarçadas
em carne viva.
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