Nas entranhas do corpo, suas, nossas dores viscerais. No pensamento, ideias que se entrelaçam por aderências que bloqueiam seu fluir. Um quebra-cabeça de difícil solução. Xeque-mate! ou morra se não conseguir desvendá-lo.
Um calor que sufoca e queima; um tempo estacionado que corre contra o relógio; que escala labirintos impenetráveis. Uma solidão habitada por fantasmas presentes e passados. Água que não apaga o fogo; fogo que não cauteriza, não queima a dor, asfixia as palavras e os pensamentos. Nos bancos da praça palavras que pulam, se estatelam no chão: pisadas, repisadas e pisoteadas por passos apressados, alheios à sua existência. Algumas têm a sorte de serem carregadas pelos pássaros. E cantam, e gorjeiam melodias que nos fazem sonhar. Os olhos pirilampam oásis de sonhos...
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