Alí está ela, atenta.
Mas, repara: lê como se levitasse.
O escrito pouco importa.
É como se não lesse. Imagine:
uma língua tão estrangeira
que ela não recohecesse, não soubesse
qual e, serena, não dá por isso.
Ou mais que: não lê.
Vê as páginas, como se da janela
a paisagem e pousasse os olhos
na orla das páginas
sem saber onde vão as palavras.
Frui, tão-só, a pele, o almíscar,
a árvore que o livro foi um dia.
Eucanaã Ferraz, Rio de Janeiro (1961- )
Oi, querida!
ResponderExcluirObrigada, de coração, por esse enorme incentivo. Esse foi um dos posts mais difíceis que fiz. Tanto material e lembranças!
Mas teu espaço tá que é uma beleza só...és do Ceará, não é mesmo? Tanta gente boa por lá, prias paradisíacas...o Brasil, como é lindo! Pareço ufanista, meio patriota, mas é uma constatação...dá até para levitar como no Poema acima. Por sinal, uma jóia.
Obrigada! Uma tarde de muita Paz!!!
¡ Buenos días! ¡! ¡! ¡ Qué placer de recogerse en este lugar toujours tan encantador! ¡ Un soplo de felicidad y de alegría eterna sopla en tu casa! ¡! ¡ Bello verano! ¡! ¡ Besitos!
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