guerreiro karo, do sul da Etiópia (África)
Deixa-me ver a vida
exacta e intolerável
neste planeta feito
de carne humana a chorar
Onde um anjo me arrasta
todas as noites para casa
pelos cabelos
com bandeiras de lume nos olhos,
para fabricar sonhos
carregados de dinamite de lágrimas.
Vai-te, Poesia!
Não quero cantar.
Quero gritar!
José Gomes Ferreira, jornalista, escritor e poeta, nascido na cidade do Porto (Portugal) - 1900-1983
Lindo, Cirandeira! Tem dias em que acordo assim, também; com vontade de gritar. Abraços!
ResponderExcluirQue poema, Cirandeira... Vou correndo procurar mais de José Gomes. Muito bons os poetas que nos apresenta.
ResponderExcluirBeijos.
Como não sei expressar-me como os poetas,(bem que gostaria!)lanço mão deles para dizer o que sinto cá dentro de mim...Além disso, acho que o mundo está precisando de muita POESIA. Considero a Poesia uma Arte. E ainda sou do tempo em que se considerava a Arte como uma das grandes transformadoras da sociedade humana! Também a música, a pintura, a literatura, são a expressão maior de um povo. Nos dão prazer, alegria e também, nos fazem refletir, PENSAR, criticar, CRESCER COMO PESSOA. Gosto muito de poesia, e, consequentemente, gosto muito dos poetas!
ResponderExcluirMe deixou arrepiada com esse poema.. escolhes a dedo o que postas! melhor, a dedo não, escolhes a coração!
ResponderExcluirMas a vida não é mesmo de "arrepiar"? Não sei até onde consigo separá-los...rrss
ResponderExcluirgostei de tua visita. E do "arrepio"!
bj
Belo poema e bela imagem!
ResponderExcluirSão os nossos 'gritos'internos.
Abs!
Carol Sakurá
http://lepoeteenfleur.blogspot.com