Cathelea araguaiensis (Ilha do Bananal - TO)
Para onde vão as ideias rejeitadas,
os projetos esquecidos, as crenças arruinadas?
A árvore está imóvel, permanece parada
em seu banho de luz.
Mas ontem mesmo ela se agitava
com todas as suas folhas, ramos e galhos,
até mesmo seu potente tronco,
cor de pedra e quase pedra.
Onde está sua agitação, seu entusiasmo,
suas torções de braços e mãos?
Paul Valéry
Os guarda-chuvas perdidos...
aonde vão parar os guarda-chuvas perdidos?
E os botões que se desprenderam?
E as pastas de papéis, os estojos de pincenez,
as maletas esquecidas nas gares,
as dentaduras postiças, os pacotes de compras,
os lenços com pequenas economias,
aonde vão parar todos esses objetos heteróclitos
e tristes? Não sabes?
Vão parar nos anéis de Saturno,
são eles que formam, eternamente girando,
os estranhos anéis desse planeta
misterioso e amigo.
Mário Quintana
sigo sin entender casi nada, pero sé que mejoraré.
ResponderExcluirun abrazo
Oi!
ResponderExcluirTem selo Dardos para seu blog no Poete.
Bj!
Duas excelentes leituras, obrigado, amiga!
ResponderExcluirKandandu
Delícia de poesias...
ResponderExcluirOi, Cirandeira, muito obrigado por sua visita no Lisarda, me alegra nosso gosto común por Cortázar, o lía continuamente na minha adolescencia e agora estou "voltando".
ResponderExcluirBonito o teu blog, gostei muito da postagem del poema de Amaral e um outro sobre as cerámicas de um povo que está perto de Ceará, que sao uma beleza absoluta, há uma Piedade feita em terracota que é um primor de arte.
Saludos.
Vim até aqui...
ResponderExcluirpara te trazer gentilezas...
e beijos gentis...
Leca