Em qualquer canal de TV, madrugada
Até o último beijo do último filme dos anos 50.
Em qualquer @ roubo d'alma teclada,
em que "site" minha noite afora entra
Quem está aí que aqui não está?
Muito prazer! Que prazer há de haver?
Meu nome na verdade, não é de verdade.
Mas talvez o poema que sou não chegue a te comover.
Na TV, chuva. Lá fora, chove. Dentro de mim: gotas
Na outra tela, a espera por outra tela que o irreal erre.
Mas o virtual é um virtuoso torna passado o presente
e eu aqui só fico nesse "eusemmim.com.br".
Publicado em "Poeticário", de Carlos Correia Santos, natural de Belém do Pará (PA), jornalista, contista, dramaturgo e romancista, autor de "Velas na Tapera"(romance), "O baú de versos", "Poeticário" e "No último desejo a carne é fria" (contos)
Fotos: skyscrapercity
Cirandeira, voltei!
ResponderExcluirMas voltei com vontade de voltar de onde eu vim. Revi, após muito tempo sem fazer uma longa viagem, um Brasil ainda gostoso e com gente de verdade, gente de cidade pequena, interiorzão de São Paulo.
O autor tem razão, esse irreal da internet, essa tela enganadora, fica esperando que erremos. Então, que erremos para acertar. Vamos falar os sotaques do Brasil e passar pelas pessoas de verdade nas estradas, por aí...
Amiga, um beijo!!!