Romina de Novellis
De quem é o olhar
Que espreita por meus olhos?
Quando penso que vejo,
Quem continua vendo
Quem continua vendo
Enquanto estou pensando?
Por que caminhos seguem,
Por que caminhos seguem,
Não os meus tristes passos,
Mas a realidade
Mas a realidade
De eu ter passos comigo? Às vezes, na penumbra
Do meu quarto, quando eu
Do meu quarto, quando eu
Para mim próprio mesmo
Em alma mal existo,
Em alma mal existo,
Toma um outro sentido
Em mim o Universo -
E uma nódoa esbatida
E uma nódoa esbatida
De eu ser consciente sobre
Minha idéia das coisas.
Minha idéia das coisas.
Fernando Pessoa
Esse é íntimo, íntimo... As fotos do teu cabeçalho são uma outra sensibilidade à parte, heim, Ci?
ResponderExcluirBeijos,
Tão bonito! Fernando Pessoa desorienta-nos: está sempre a falar de alguma coisa que é "especial" e nos toca quando menos esperamos.
ResponderExcluirAdoro os passarinhos! São doces e lindos!
Um beijo do falcão