Recordações inumeráveis
correm silenciosamente
nas margens do rio
(dos olhos dos homens)
e os últimos repuxos
e as últimas flores
secam inexplicavelmente
nos olhos do homem.
A poesia da noite
Sobre o pano da mesa e nos jarros de um gosto improvável
colocaram flores e gestos de parentes extintos
que um microfone cuidadosamente disfarçado
irradiou toda a noite para muito longe.
JOÃO CABRAL DE MELO NETO, Recife(PE) - 1920-1999.
Sem palavras pra ele. Reverências.
ResponderExcluirBeijos,
cirandeira,
ResponderExcluira palavra janela fica ainda mais linda em espanhol: ventana.
joão cabral?
mora lá em cima. naquela prateleira mais alta.
beijão,
r.
É verdde, ele merece reverências e admiração pelos versos que fez.
ResponderExcluirBeijo beijo
muito bom
ResponderExcluirbeijo