Quem lê no rosto dos
homens, não lê os homens:
mas os sonhos. O que
parece imaculado, se intumesce,
cavando olhos, óculos, bando
de andorinhas sobre os cílios.
Quem lê no rosto, não vê
o que anda resvalando
dentre os penhascos do ser
e a sua alma chegando.
E o mundo não sabe ler
os homens, , não sabe nem
por onde vão os sonhos,
por onde os seus sonhos ve(e)m.
Carlos Nejar, em Fúria Azul - Antielegias, - Ateliê Editorial
Adoro! Bando de andorinhas sobre os cílios, isso me encanta...
ResponderExcluirBeijos, Ci
A mim também, Tânia!!!
Excluirbeijoss
ResponderExcluirbelíssimo poema
abs
Obrigada pela visita, "Verso Aberto", e
Excluirseja bem-vindo!!!
abs