Matéria
Parece que os séculos
cuidam dos castelos
que no alto das montanhas
são o sonho das pedras
ou o desejo das nuvens.
Escrever é uma pedreira.
Se me atirasse daqui
de uma de suas torres de marfim
cairia talvez
inteiro
em corpo reduzido
na página de qualquer jornal.
Escrever é uma pedraria.
Armando Freitas Filho, nasceu no Rio de Janeiro em 1940. Estreou como poeta em 1963 com o poema Palavra; fez parte do movimento Práxis, que se preocupava com a estética no início dos anos 1960; a partir da década de 1970
passou a fazer parte da poesia marginal, quando conheceu a poeta Ana Cristina
César(1952-1983)de quem tornou-se amigo íntimo. É autor dos livros: Duplo Cego, Lar, Dual e Sol e Carroceria. É um dos convidados e o coordenador da obra poética de Ana Cristina César que será homenageada na Festa Literária
de Parati, no início de julho de 2016.
passou a fazer parte da poesia marginal, quando conheceu a poeta Ana Cristina
César(1952-1983)de quem tornou-se amigo íntimo. É autor dos livros: Duplo Cego, Lar, Dual e Sol e Carroceria. É um dos convidados e o coordenador da obra poética de Ana Cristina César que será homenageada na Festa Literária
de Parati, no início de julho de 2016.
Muito bom. Engraçado é que ele já foi um poeta bem badalado há anos atrás, sobretudo na década de 80, não só pela ligação com a Ana Cristina Cesar. Mas de tempos pra cá, pouco ouvi falar dele, e quase não é citado. Ou talvez eu mesmo é que esteja menos antenado. Mas, Cirandeira, o nome saiu trocado: não é Armando? Acontece, né? Um abraço.
ResponderExcluirMuito bom é ver-te por aqui, Marcantonio!
ResponderExcluirObrigada pela observação que fizeste sobre a troca do nome...Acho que misturei Arnaldo com Armando, Aderbal e Antunes e acabei me distraindo. Como disseste, "acontece", né?
Um beijo