Alberto Giacometti
todos líricos, todos poeira poética que ao nascer já caminhamos para a morte: somos todos trágicos; tentamos consertar o concerto da vida cuja partitura que
nos apresentam, cartesianamente, executamos uma sinfonia carnavalesca
para não despencarmos do arame para o abismo da insensatez e da insanidade
mental.
***
a água molda pedras
o tempo desenha e remodela corpos
os olhos vislumbram imagens fantasmagóricas
ocultas sob a fímbria de pensamentos
velozes são os cavalos
com suas franjas esgarçadas
suas ancas selvagemente sensuais
os palhaços já não choram riem à larga
no picadeiro os cavalos são amestrados
para o funeral dos mortos-vivos
seus amestradores costumam
alimentar a ilusão de que
sairão vitoriosos...
seus amestradores costumam
alimentar a ilusão de que
sairão vitoriosos...
Um grande abraço, Cirandeira! Estou tentando voltar a postar no blog. E começo por comentar nos que já conheço e estão atualizados. Saúde e paz!
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