entre parêntesis provisórios segue-se
lutando contra a página em branco
luzidia e indiferente
tanto esquecimento
 lembranças outras
muito a desaprender
 a aurora esvai-se
é o irromper da noite
 do sono nas veias
pedaços de equívocos
embaralhados 
mal costurados guardados
em gavetas:
os cômodos do medo
e da ignorância
e a boca cheia de pedras
e silêncios:
nem elas nem eles
sabem das palavras interditas...?

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