São como um cristal, as palavras.
Algumas um punhal, um incêndio.
Outras, orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
inseguras, navegam;
barcos ou beijos, as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes, leves
Tecidas são de luz
e são a noite
E mesmo pálidas, verdes paraísos
lembram ainda
Quem as escuta?
Quem as recolhe assim,
nas suas conchas puras?
Eugênio de Andrade (1923-2005)
Palavras são significantes repletos de significados.
ResponderExcluirAs recolho em meu ode.
Bjos!
Carol Sakurá
As palavras podem ser tudo o que quiserem. Têm vida própria, independente de nós, que apenas as recolhemos, nas mãos, em cântaros, em conhas...
ResponderExcluirEste poema é lindo demais. Beijos.
Obrigada!
ResponderExcluirNa verdade estou fazendo mais como um grande baú...
Porque não escrevo... Só coloco coisas que acho interessantes, chamam atenção, que de alguma forma me emocionam e trazem vida!
Acho que já tá bom, né? kkkkkkk...
Hoje foi uma loucuraaa!!! Fiquei o dia todo sem blog... simplesmente ficou tudo branco... Ainda bem que não ficou tudo preto! :p
Beijo grande!
Loura, adorei rever seu blog, continua muito lindo, fotos e poemas. Sônia
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