Simplesmente lhe digo que me olhei num espelho e não me ví.
Não ví nada. Só os campos, liso, às vácuas, aberto como o sol,
água limpíssima, à dispersão da luz, tapadamente tudo.
Eu não tinha formas, rosto?
Apalpei-me em muito. Mas o invisto. O ficto.
O sem evidência física. Eu era - o transparente contemplador?
De "Primeiras Estórias", de João Guimarães Rosa
Somos tudo (para nós) e não somos nada (para o que nos rodeia).
ResponderExcluirObrigado pela reflexão.
beijo :)
Saudades daqui!
ResponderExcluirBelíssimo!
Abç!