Detrás de cada espejo
hay una estrella muerta
y un arco íris niño
que duerme
Detrás de cada espejo
hay una calma eterna
y un nido de silencios
que no han volado
El espejo es una momia
del manantial, se cierra,
como concha de luz
por la noche
El espejo
es la madre-rocio.
el libro que diseca
los crepúsculos, el eco hecho carne
Federico Garcia Lorca
Capricho
Por trás de cada espelho
há uma estrela morta
e um arco-íris menino
que dorme
Por trás de cada espelho
há uma calma eterna
e um ninho de silêncios
que não voaram
O espelho é uma múmia
do manancial, se fecha
como uma concha de luz
através da noite
O espelho
é o orvalho-mãe,
o livro que disseca os crepúsculos,
o eco feito carne
Tradução livre
Adorei o google de deus :) E amei o poema que reconhece na carne o quanto ela guarda de eco.
ResponderExcluirBeijosss
Essa Bípede de mil pernas sempre me tirando as palavras da boca! Mas tá dez mesmo o seu novo cabeçalho.
ResponderExcluirSaudades, Cirandeira. O Blogger me deixou uns dez dias sem acesso aos espaços de comentários. Nem mesmo no do meu próprio blog eu podia entrar.
Viva Lorca!
Bjs
Super Tuca, sumido...Pois então, ficamos todos
ResponderExcluiros blogueiros reféns do blogger, sem tossir nem
mugir :))
Também sentí tua falta por aqui, por alí, por acolá ahahah Espero que que tudo volte ao "normal", se não, o jeito é pedir ajuda ao
super google, né não?
Bjs
Por que se haveria de escrever qualquer outro poema sobre o espelho depois desse?
ResponderExcluirBeijo.
Ci, vi agora a imagem da pitombeira. Lá em casa, quando eu era menina, tinha um pé. Que delícia :)
ResponderExcluirbeijos
BF