Os meus segredos gritam alto.
Não tenho necessidade de língua.
O meu coração oferece hospitalidade,
as minhas portas se abrem livremente.
Um épico dos olhos,
o meu amor, sem qualquer fantasia.
As minhas verdades estão previstas,
esta angústia auto-revelada.
Estou despido até aos ossos,
com a minha nudez me escudo.
Visto-me a mim mesmo.
Conservo sóbrio o espírito.
A raiva permanecerá,
os atos dirão a verdade
em linguagem exata e pura.
Detenho a boca mentindo:
a fúria guia o meu grito mais claro
a uma agonia tonta.
Theodore Roethke, Michigan(EUA) - 1908-1963)
GRITO DE INTERIORIDAD!!! TREMENDO TEXTO.
ResponderExcluirUN ABRAZO
Ci, você é mesmo uma criatura de mil facetas e mil poemas, que eu entro aqui e me surpreendo todos os dias.
ResponderExcluirBeijos
Eu sou mesmo!, Lelena, mas quem não é? Viví mil anos para conseguir descobrir e aceitar
ResponderExcluiressa contigência humana, e agora conseguí uma
vassoura mágica e ando pelos espaços virtuais
e, principalmente, SIDERAIS....ahahahah -:)
beijos
É bom entrar nesta casa de portas abertas! Já estou a passear.
ResponderExcluirLá em casa, enfim, uma nova postagem. Se desejar gostaria de que deixasse um retalho seu.
Com carinho,
Síl