Pusemos tanto azul nessa distância
ancorada em incerta claridade
e ficamos nas paredes do vento
a escorrer para tudo o que ele invade.
Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas árvores dos dedos
E ficamos ungidos nas estátuas
a morder-nos na carne de um segredo.
Em "O livro dos amantes", de Natália Correa, São Miguel, Portugal - 1923-1993.
Beleza de texto!Diz muito mais dentro da nossa alma. E fica gritando. Grata!
ResponderExcluirBELLISIMO...
ResponderExcluirela é tão poderosa ! Gosto desta enormidade de sentir, Desta Natália imponente:)
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