"O beijo" - Auguste Rodin
Bronze e brasa na treva: diamantes
pingam
(vibram)
lapidam-se
(laceram)
luz sólida sol rijo ressonantes
nas arestas acesas: não vos deram,
calhaus
(calhaus arfantes)
outro leito
outro leito
corrente onde roçar-vos e suaves
vossas faces tornardes vosso peito
conformar(como sino)
como de aves
em brado rebentando em cachoeira
dois amantes precípites brilhando
tições em selvoscura salto!
beira
de sudário ensopado abismo armando
amo r
amo r
amo r a
mo r te
r amo
de ouro fruta amargosa bala!
e gamo.
Mário Faustino, Teresina(PI) - 1930-1962
UFFFFFFFF, POESÍA AL TOPE!!!!
ResponderExcluirUN ABRAZO
Como sempre, o texto caiu como uma luva na imagem! Deve dar um trabalho danado achar esse encaixe. Muito bom!
ResponderExcluirbjão!
Edu, dá um "trabalhinho", mas dar também muito prazer!
ResponderExcluirbjão