Água
transforme minha dureza
em correnteza
Água
transforme minha queda
em cachoeira
Água
transforme meu medo
em corredeira
Água
me transforme em vapor
me alivie por inteira.
Martha Galrão, em A Chuva de Maria - Editora Kalango - Salvador-BA
Martha Galrão é editora do blog http://mariamuadie.blogspot.com/
Que lindo, Ci! Por não ter medo dos abismos, as águas de transformam em belas cachoeiras, sempre penso nisso quando estou diante de uma. Lembrei também de A água e os Sonhos, de Bachelard, livrinho de cabeceira...:-)
ResponderExcluirBeijos,
É que as águas não pensam, fluem
ResponderExcluirnaturalmente, seguindo, seguindo e
ultrapassando os obstáculos que estão à sua frente, não é, Tânia?
Esse livro do Bachelard é muito interessante, gosto desse filósofo.
A autora desse poema é daí de Salvador, Tânia, e uma das colaboradoras do 'Mínimo Ajuste'. Seus poemas são de uma leveza, de uma delicada firmeza poética, gostei muito de sua poesia.
beijos
Eu a li também no Mínimo e gostei muito: poemas com frescor!
ResponderExcluirBeijos, Ci...