Sobre as águas de um rio onde vareiros
silenciaram suas mágoas.
Sobre outro rio cantado por lavadeiras,
e o riozinho proclamado
pelos buritizeiros,
sobre os brejos sem nome
onde os riachos começam,
sobre todas as águas
o espírito perene.
Sobre o espírito das águas
que memoram os dias,
sobre um rio perdido onde os bichos do mato
beberam o fim da tarde,
sobre um vale pastoral onde os rios pensam
sobre a música da vida
dos rios reduzidos a um nome,
PARNAÍBA
sobre os rios plenos,
os dias consumados.
H. Dobal, Teresina (PI) - 1927-2008
LOS RÍOS TIENEN SUS PROPIAS VOCES. EXCELENTÍSIMO POST.
ResponderExcluirUN ABRAZO
que vontade de molhar os pézinhos. e quem sabe a alma inteira...
ResponderExcluirVou junto hidratar a vida :)
ResponderExcluirBeijoss, Ci.
Eu também vou :)
Excluirbeijoss
Ci, você bem que podia tirar o verificador de letras dos comentários.
ResponderExcluirSó acertei na terceira tentativa.
E eu não sou um robô. Não sou!!!! :)
Beijoss
Ô Lê, não sabia que estava dando problemas, isso é coisa do blogger, não pedí pra eles fazerem essa fuleragem com meus amigos não! Vou ver o que posso fazer...!
Excluirbeijosss