No fundo, é uma coisa que não entendo: por que algumas pessoas têm necessidade de viver duas vezes? Uma vez quando vivem, e outra quando escrevem? E por que essa segunda vez é mais importante que a primeira? Isto é tão misterioso como concluir que as horas de sono, o sonho, são mais importantes do que as horas que passamos acordados. Vou tentar fazer uma analogia. O dia é legível. A noite é ilegível. O escritor é aquele que pode ler a noite.
Marguerite Donnadieu nasceu na antiga Conchinchina (atual Vietnã). Escritora, cineasta, dramaturga, escreveu 34 romances, 12 peças e dirigiu 19 filmes. Entre suas obras destacam-se: O deslumbramento, A dor, O amante, Olhos azuis. (1914-1996).
DEBEMOS ESCRIBIRNOS TAL Y COMO SOMOS. TREMENDA REFLEXIÓN. GRACIAS POR COMPARTIRLA.
ResponderExcluirUN ABRAZO
E aí, Ci!
ResponderExcluirQue coisa mais lúcida essa escritora escreveu... muito boa!
ResponderExcluirLembrei da primeira vez que a li, da capa do, livro, do desenho, da cor...nossa, faz tempo, e continua admirável!
Beijos, Ci!,