Eu quero distrair a arte voraz de um país
cruel, e, sorrindo das velhas zombarias que me fazem os amigos, o passado, o gênio, e minha lâmpada, que no entanto conhece minha agonia,
imitar o chinês de coração límpido e delicado
cujo êxtase puro é pintar em xícaras de neve ao luar radiante
uma flor bizarra que perfuma sua vida.
Transparente, a flor que ele sentiu, criança,
na filigrana azul da alma se instalando.
Stéphane Mallarmé. França (1842-1898)
GRACIAS POR COMPARTIR ESTE GRAN POST,
ResponderExcluirABRAZOS
Muito legal, principalmente a ilustração! Bjo!
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