Não roubarás minha cor vermelha
de rio que estua.
Sou recusa. És caçador.
Persegues: eu sou a fuga
Não dou minha alma cativa!
Colhido em pleno disparo,
curva o pescoço o cavalo árabe
- e abre a veia da vida.
Marina Tsvetáieva, poeta russa que matou-se durante o período stalinista, na
Rússia. (1892-1941) - Tradução de Haroldo de Campos
Um crime roubar essa cor vermelha...tão bonito o poema...minha querida é sempre um prazer voltar aqui e uma honra qunado visitas o meu cantinho...
ResponderExcluirBj desde Lisboa à noite
Pois o prazer e a honra são recíprocos. Também adoro o teu "cantinho" tão repleto de letras peroladas!
ResponderExcluirBem haja!
Olá,amiga!
ResponderExcluirPor vezes os comentários são retidos por dias, no servidor.
Pode ser que ainda apareça.
Se não aparecer... paciência...
Mas foi bom dizer-me qualquer coisa.
Bjs
passando para te desejar um ótimo dia.
ResponderExcluirLindo texto, belo post.
Maurizio