Ando muito completo de vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
Ando sem eternidades.
Não posso mais saber quando amanheço ontem.
Está rengo de mim o amanhecer.
Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
Atrás do oceano fervem os insetos.
Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu destino.
Essas coisas me mudam para cisco.
A minha independência tem algemas.
Manoel de Barros
É um dos meus maiores mestres de vida o Manoel. Amo. Salvo-me muitas vezes lendo-o.
ResponderExcluirBeijos, Ci.
Poxa... muito legal!! Não conhecia!
ResponderExcluirBjão!
é tão bela e se comunica com a imagem. Adoro o Manoel, aliás sou fã de três: Aleixo, Bandeira e de Barros.
ResponderExcluirBeijo!!!