Mário Quintana dizia que “a imaginação é a memória que enlouqueceu”, mas às vezes ficamos tão loucos que perdemos a memória e a visão das coisas: tudo se torna branco ou escuro; o som emudece, aquele vozerio de gentes, as gargalhadas, tudo é silêncio! Quedam-se águas nos olhos. O coração é rio seco por onde passa uma ponte de foles sanfonados e silentes. Caminha-se por veredas à procura de estrelas, e então ouve-se ao longe aquele outro poeta que dizia ser um fingidor. Eu que sou nada, sou ninguém, posso dizer abertamente: as estrelas vivem suspensas, brilham impunemente. Cá embaixo procuro no chão minha memória enlouquecida!
Belo texto, Ci. Ressonância total dentro de mim." coração é rio seco por onde passa uma ponte de foles sanfonados e silentes"
ResponderExcluirBrincamos de desafios poéticos através de imagens no face. Sempre lembro de ti e que gostaria que estivesse com a gente, porque amo seu olhar poético.
Beijos,.
UN CONCEPTO MUY GENIAL, COHERENTE.
ResponderExcluirUN ABRAZO
Um belíssimo texto, minha amiga!
ResponderExcluirBeijo! Beijo!