D. Quixote, Salvador Dali
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(..).tanto naquelas leituras se enfrascou, que passava as noites de claro em claro e os dias de escuro a escuro, e assim, do pouco dormir e do muito ler, se lhe secou o cérebro, de maneira que chegou a perder o juízo. Encheu-se-lhe a fantasia de tudo que achava nos livros, assim de encantamentos, como pendências, batalhas, desafios, feridas, requebros, amores, tormentas, e disparates impossíveis; e assentou-se-lhe de tal modo na imaginação ser verdade toda aquela máquina de sonhadas invenções que lia, que para ele não havia história mais certa no mundo.
Miguel de Cervantes, em Dom Qixote
os moinhos de vento são reais, cirandeira.
ResponderExcluirbeijão,
r.
E aí, Ci!
ResponderExcluirPena que hoje Dom Quixote ande tão esquecido das prateleiras dos mais jovens.
Bjão!
Eta, Ci, que me grudava a esse livro, que era de meu pai, e desputei ele até o fim, quando meu pai se foi. Perdi, mas ficou em mim. Eu aqui com meus moinhos de vento.
ResponderExcluirBeijos,