Vi apenas uma vez um sol tão ensanguentado.
E nunca mais.
Descia funesto sobre o horizonte e parecia
que alguém havia escancarado as portas do inferno.
Perguntei ao observatório astronômico
e hoje sei o porquê.
O inferno conhecemos: está em toda parte e caminha sobre duas pernas.
E o paraíso?
Talvez o paraíso nada mais seja
além de um sorriso por muito tempo esperado
e lábios a murmurarem o nosso nome.
E aquele frágil instante fabuloso
quando depressa podemos esquecer-nos do inferno.
Jaroslav Seifert - Praga(República Tcheca), 1901-1986
Tradução de Aleksander Jovanovic
Siempre he tenido claro que el infierno está ahí mismo... en la intolerancia, el racismo, la pobreza extrema, en nuestros miedos que nos paralizan y no nos dejan ser libres, en la mente de los políticos que se olvidan que están ahí para servir al pueblo que los votó no para lucrarse...
ResponderExcluirHay muchos infiernos visibles como ese sol...Pero los paraisos son pequeños, esquivos y efímeros y hay que estar atentos para no pedérselos.
Antes de desconectar hasta septiembre, voy a hacer un paseo por aquí para llevarme algún paraiso de bolsillo en forma de verso o una idea que me conmueva o me haga sonreír.
Que pases un feliz verano, Cirandella. Y gracias por tus maravillosos comentarios
Muchos besos,
Querida Ci, mas que vida tão corrida que a gente leva! Faço uma coisa, faço outra e quando sento aqui, ai que o dia já terminou.
ResponderExcluirO paraíso, nada mais que um sorriso por muito tempo esperado. Acredito no poeta, é isso mesmo.
Amiga, um lindo resto de tarde, uma noite calma e uma semana de muita criatividade. Também andava cheia de saudade de ti e dessa maravilhosa página, mas agora estou aqui, matei essa louca saudade [risos]!
Beijos, amiga!!!
[que layout, hein?]