DE CHARLES BUKOWSKI (1920-1994)

Arder na água, afogar-se no fogo. O mais importante é saber atravessar o fogo.

26/03/2009

A ilha de São Luís era habitada por índios tupinambás que a chamavam pelo nome de Upaon-Açu, que significa "ilha grande". Em 1612 foi invadida por franceses, que mudaram o seu nome para homenagear o patrono da França Luís IX e o então rei francês, Luís XIII. Em 1615 foram expulsos pelos portugueses, sob a liderança de Jerônimo de Albuquerque. A ilha foi também cobiçada pelos holandeses que alí aportaram em 1641, sendo expulsos em 1644.
No final do século XVIII a economia maranhense viveu seu apogeu graças a exportação de algodão para os Estados Unidos. A cidade mantinha relações com algumas capitais europeias e foi a primeira cidade brasileira a receber uma companhia italiana de ópera. Também recebia semanalmente os últimos lançamentos da literatura francesa. Os grandes comerciantes locais mandavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Europa.
O povo maranhense possui a fama de falar o português mais correto do país e
uma imensa lista de personalidades ilustres nas mais diversas áreas, passando pela poesia, literatura, folclore, instrumentistas, compositores, cantores, etc. Entre essas personalidades, podemos citar algumas, como por exemplo, Humberto de Campos(poeta), Coelho Neto (poeta), Gonçalves Dias (poeta), Josué Montello (escritor), Ferreira Gullar (poeta), Turíbio Santos (violonista), João do Vale (cantor e compositor), Catulo da Paixão Cearense (cantor e compositor), Alcione (cantora), Joãozinho Trinta (carnavalesco), Zeca Baleiro (cantor e compositor), Luís Augusto Cassas(poeta), Celso Borges (poeta), Maria de Fátima de Sousa (escritora, indicada para o Nobel de Literatura, em 2005), Lília Diniz (poeta). A lista é quase interminável! A primeira gramática brasileira foi escrita e editada pelo maranhense Francisco Sotero dos Reis (1800-1871). As manifestações culturais incluem o bumba-meu-boi, (festa afro-indígena que ocorre no mês de junho), o tambor-de-crioula (africana), o cacuriá, o tambor-de-Mina (afro-brasileira).
Lamentavelmente, nos dias de hoje o Estado do Maranhão é um dos mais pobres da federação com o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.
(fonte: wikipedia)

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