na porcelana da constelação ou esta água
pesada nos coágulos da luz
alí onde da matéria mole do sol
se forjam estrelas
cheguei à idade que um dia sonhei ter,
mas o sonho não permaneceu com a idade
aqui nesta terra longe
antecidade ante tudo o que foi feito
(há lugares que esquecem de se atualizar segundo os mapas)
uma geração vendida por pouco
esqueceu que sistemas são subversíveis
subvertemos agora os astros que não pertencem a nós
a língua:
astrolábio de céu da boca
Paul Valéry, França (1871-1945)
Tradução de Márcio André
fico pasma com as tuas escolhas...
ResponderExcluirestamos mesmo em sintonia
beijinho